Após me formar na Universidade de Marília em 2011, conclui que a faculdade de Medicina pouco se ensinava em como cuidar do próximo. Noções como alimentação, atividade física e suas aplicações, não foram ensinadas na faculdade. Podem acreditar! Não foi gasto nem um minuto de uma formação médica nas orientações sobre alimentação ou atividade física, o que para mim beira a insanidade. Também pouco foi ensinado sobre como se colocar no lugar do paciente, falar de forma que ele compreenda, fazer uma receita que conseguisse entender como tomar os medicamentos ou como falar sobre espiritualidade. Porém, no que se trata de diagnóstico de doenças e seus tratamentos medicamentosos, a escola de medicina é mestre, repletas de protocolos e dados de sensibilidade. No entanto, sempre me questionei: O cuidado médico não deveria ir além de tratar doenças?
Meu desejo sempre foi cuidar dos pacientes para que não ficassem doentes e, na contramão da medicina medicamentosa, tive que fazer meu próprio caminho. Estudei Nutrologia como pós graduação e posteriormente fiz residência em Clínica Médica e Geriatria que, no meu ponto de vista, é a especialidade médica mais competente no que diz respeito à medicina preventiva. Tenho consciência que não poso parar e busco sempre aprender mais e me dedicar ao ensino continuado da medicina para prover o melhor modelo de cuidados.
É necessário dedicação ao estudo da atividade física e seus impactos em nosso organismo, tanto no sentido preventivo como terapêutico. Assim como você, tenho a minha busca pessoal para fazer o meu melhor, seja como pessoa ou profissional da área da saúde.
A ciência é clara na relação entre atividade física e saúde: faz bem e precisa ser levada para o maior número de pessoas possível. Por este motivo, defini que iria tratar meus pacientes com menos remédios e mais exercícios.